Trabalhadores se preparam para Dia Nacional de Paralisação contra reformas
Diversas categorias estão aderindo ao ato do dia 15, com atividades, atos e greves. Como os professores de todo o País, que aprovaram uma paralisação geral a partir da data.
Convocados pelos sindicatos da categoria, os professores das redes municipal e estadual aprovaram, nesta quarta-feira (8/3), a realização de greve a partir do dia 15, atendendo a convocação nacional da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE). De acordo com balanço das entidades sindicais, aproximadamente 50 mil trabalhadores participaram dos atos, onde ocorreram assembleias gerais.
Os metalúrgicos também devem aderir, com mobilizações dentro e fora das fábricas. “Vale paralisação, assembleia, passeata. A intenção é que esse seja um dia de luta significativo, que mobilize a base fortemente e esquente o movimento para uma greve geral em abril. É a nossa expectativa”, declarou Miguel Torres, presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores Metalúrgicos (CNTM), filiada à Força Sindical.
Categorias ligadas à Central Única dos Trabalhadores (CUT), Central de Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), União Geral dos Trabalhadores (UGT), Central Geral dos Trabalhadores do Brasil (CGTB), Central dos Sindicatos Brasileiros (CSB), Central Sindical e Popular (CSP-Conlutas) e Intersindical também estão mobilizadas.
O objetivo é chamar a atenção da sociedade para duas grandes ameaças que tramitam no Congresso Nacional: as reformas da Previdência e do Trabalho.Durante evento ocorrido ontem, o presidente da Câmara Federal, Rodrigo Maia (DEM-RJ), declarou que "a Justiça do Trabalho não deveria nem existir", voltando a afirmar que o projeto de terceirização ampla (PL 4.302/1998) seria votado nesta semana. "Vamos votar amanhã. A proposta do governo [de reforma trabalhista] é tímida, acho que há temas que precisamos avançar", afirmou.
Comunicação CNTU
Com agências