Greve geral mobiliza milhões em todo o País
Cobertura na grande mídia não mostrou os milhões de trabalhadores que aderiram à paralisação de 24 horas em todo o País. Milhares foram às ruas. Jornais e TVs de outros países destacaram a mobilização.
Foto: Mídia Ninja
Agreve geral de sexta-feira (28/4), organizada pelas centrais sindicais, contra as reformas da Previdência e trabalhista, do governo Michel Temer, foi um sucesso. Os protestos ocorreram nos 26 Estados e no DF, mobilizando 40 milhões que aderiram à greve e milhares que foram às ruas para protestar contra as reformas trabalhista e previdenciária, além da terceirização ilimitada que impõe o capitalismo selvagem aos trabalhadores.
Servidores públicos, bancários, motoristas de ônibus e outros trabalhadores no setor de transportes, como metroviários, ferroviários e rodoviários, além de professores do setor público e privado, metalúrgicos, petroleiros e portuários estão entre as categorias que mais aderiram ao movimento.
Sem transporte público, ruas de várias capitais e cidades do interior, em todas as regiões do País, ficaram vazias no maior movimento grevista dos últimos anos. Também houve bloqueios em rodovias de vários Estados, como Maranhão, Bahia, Pará, Rio Grande do Sul e Espírito Santo. Nas cidades, grandes avenidas foram transformadas em palco de manifestações.
A paralisação foi realizada pela Central Única dos Trabalhadores (CUT), Força Sindical, União Geral de Trabalhadores (UGT), Central de Trabalhadores do Brasil (CTB), Nova Central, Central dos Sindicatos Brasileiros (CSB), CSP-Conlutas, Intersindical e Central Geral dos Trabalhadores do Brasil (CGTB). Na avaliação unânime dos dirigentes sindicais que organizaram o movimento, a paralisação superou as expectativas. Estima-se que pelo menos 40 milhões de trabalhadores cruzaram os braços.
paralisação de 24 horas foi manchete na imprensa internacional que, ao contrário da grande mídia brasileira, falou abertamente sobre a adesão de milhões de brasileiros ao movimento.Por aqui, a imprensa sindical fez a diferença na cobertura, como a Agência Sindical, que cobriu a greve desde as 5 horas da manhã, por meio da Rádio Web Agência Sindical, redes sociais e site, além de alimentar os veículos eletrônicos de diversas entidades.
Para manter a imprensa informada, foram realizadas duas coletivas de imprensa: uma com dirigentes nacionais das centrais, em frente ao prédio do Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS), no Viaduto Santa Ifigênia, em São Paulo; e a outra organizada pelos sindicalistas de Guarulhos, na sede da regional da Força Sindical.
Fonte: Agência Sindical
(publicado por Deborah Moreira)
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