Reforma dá tudo ao capital, castiga trabalho, precariza emprego e arrocha renda
A Agência Sindical relaciona as maldades da reforma trabalhista, defendida pelo governo e amplos setores patronais.
Foto: Guilherme Santos/Sul 21
Com a proposta do governo de reforma trabalhista, a CLT sofre desmonte, desarmando a rede de proteção trabalhista tecida em décadas. A reforma garante todo poder ao capital, o máximo de economia aos capitalistas e baixo risco para os negócios. Por um lado, fortalece o ambiente para os negócios privados, mas introduz a insegurança jurídica para o trabalho.
Se precariza o trabalho, priora a condição do emprego. Se retira proteção na relação de trabalho, enseja redução de custos e arrocho nos ganhos. Se acode o capital, indica concentração de renda, dando mais poder ao mais forte e enfraquecendo quem já é fraco.O ataque ao custeio sindical, o afastamento do Sindicato das negociações coletivas e a manobra da comissão eleita sem o Sindicato, mostram que o capital busca não o Sindicato por empresa, apenas, mas o Sindicato da empresa.Temer - Um governo eleito pelo voto popular jamais encaminharia tal reforma. Para tanto, se necessita de um governo postiço e sem voto. Se for corrupto – como é o caso – melhor ainda, pois o capital manobrará para que se mantenha, desde que faça o serviço sujo.
Estudo
A Agência Sindical divulga, em seus veículos próprios e nas redes das entidades a quem presta serviços, trabalho realizado por Rodolfo Viana, da Subseção do Dieese no Sindicato dos Metalúrgicos de Guarulhos e Região, que sintetiza de forma bastante didática as maldades da reforma trabalhista.
Segundo o economista, na forma como está colocado o texto em análise no Senado, a reforma será “um retrocesso de décadas nas parcas conquistas obtidas pelos trabalhadores frente ao capital”. “Ela privilegia o elo mais forte das relações de trabalho, empurrando o trabalhador para a desproteção e precarização dos seus direitos”, afirma.
Clique aqui e veja as principais maldades da reforma trabalhista.
Fonte: Agência Sindical
(publicado por Deborah Moreira)