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23/10/14

Psiquiatras atuam no combate às drogas através do futebol

Em uma atitude preventiva ao uso de drogas, a Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP) pretende ampliar o Programa Craque Que É Craque Não Usa Crack para outros times de futebol.

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Este ano psiquiatras deram um curso no Olímpico, antigo estádio do Grêmio, para profissionais envolvidos com o time para que eles disseminem informações pela comunidade do entorno, no bairro Azenha, em Porto Alegre.

Durante o Congresso Brasileiro de Psiquiatria, que terminou no último dia17, Luiz Carlos Mabilde, coordenador do projeto, explicou que a intenção é levar a informação adequada para os formadores de opinião, que são pessoas mais próximas da comunidade e que sabem identificar as crianças que podem vir a ter envolvimento com drogas e atuar na prevenção. Segundo Mabilde, um manual está sendo elaborado para que outros times brasileiros possam aderir ao projeto. Em 2015 o grupo vai fazer o segundo curso, desta vez no bairro Humaitá, onde funciona a Arena do Grêmio.

O projeto foi lançado em 2011, mas, inicialmente, a ideia era que craques da bola, pessoas muito influentes entre os jovens, tivessem uma postura de combate ao uso de drogas. Só este ano foi posto em prática o curso de formadores de opinião, que durou cerca de quatro meses. Jogadores profissionais, juvenis, da base e da escolinha também foram convidados para as palestras, pois, embora jovens, são considerados lideranças dentro da comunidade. Segundo Mabilde, eles adotaram a postura de combater o uso de drogas.

Segundo Mabilde, pelas perguntas feitas pelos alunos, dava para perceber que a plateia tinha relacionamento direto com crianças que já usavam drogas. ”Com as informações do curso, eles passaram a informar, por exemplo, que é falso que usar maconha não dá em nada”, contou.  Segundo o psiquiatra, o especialista ir diretamente dar uma palestra para as crianças tem menos resultados do que pessoas da comunidade trabalhar na identificação das zonas de problema e na informação para as crianças. A ideia é que eles continuem em contato com os psiquiatras, mesmo depois do fim do curso.

 

Aline Leal / Agência Brasil



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