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22/10/14

Para especialistas, informar melhor as pessoas aumenta a cobertura de vacinação

Atualmente, o Brasil está livre de doenças, como varíola e poliomelite em função da adesão das pessoas a programas e campanhas

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Há 110 anos, o Rio de Janeiro enfrentou uma revolta popular, chamada de Revolta da Vacina, após o sanitarista brasileiro Oswaldo Cruz, então chefe do Departamento Nacional de Saúde Pública, iniciar o cumprimento de uma lei que tornava obrigatória a vacinação, mesmo à força, dentro de um projeto de saneamento e reurbanização da cidade feita pelo governo federal. Atualmente, o país está livre de doenças, como a própria varíola e o vírus da poliomelite (paralisia infantil), em função da adesão das pessoas a programas e campanhas de vacinação. No entanto, para especialistas, informar mais e melhor a população pode ampliar a cobertura, convencendo quem ainda resiste a procurar um posto de saúde.

Uma forma de incentivar as pessoas a enfrentar o medo da vacina e o mito de que a imunização causa efeitos colaterais é o esclarecimento. De acordo com a Sociedade Brasileira de Imunizações (Sbim), os profissionais de saúde nos locais de atendimento devem ficar à disposição das famílias para explicar como a vacina age no corpo e eventuais efeitos adversos.

“O profissional deve informar sobre eventuais efeitos que possam aparecer [após a vacina]. Esclarecer, por exemplo, sintomas como uma dor de cabeça”, disse a presidenta da Comissão de Revisão de Calendários da entidade, Isabela Ballalai. O médico, segundo ela, deve estar preparado para dizer se tem ou não relação com a vacina. “Ou seja, deve passar segurança”, explicou.

O presidente do Conselho Político e Estratégico de Bio-Manguinhos (CPE), Akira Homma, da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) esclareceu que os efeitos colaterais são poucos e eventuais. “É uma coisa rápida, que depois passa, como no caso da vacina da influenza [gripe] que pode dar uma febre passageira. É sinal do organismo reagindo, funcionado”, explicou.

Outros avanços no país dependem da erradicação da doença em países da Ásia e Europa e da vacinação de adolescentes, alerta a médica da Sbim. “No caso da doença meningocócica, por exemplo, depois das crianças, os adolescentes são o grupo de maior risco”, disse sobre a necessidade de aplicação da vacina, que protege contra a meningite. Até os dois anos de idade, a vacina está disponível na rede pública. Para adolescentes, a vacina está disponível apenas no setor privado e custa cerca de R$ 300.

Quanto mais pessoas vacinam-se, dizem os especialistas, mais chances a sociedade tem de se livrar de doenças. “Chama-se proteção de rebanho. A vacinação é estratégia de responsabilidade coletiva. Quando se vacina um grupo, protege-se o outro”, disse Isabela. Homma acrescenta que é um enorme “custo-benefício”, pois as sequelas de doenças são para a vida toda e implicam a perda da qualidade de vida dos pacientes, além de gastos com internações e tratamentos.

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), depois da água potável, que combateu doenças como o cólera, a vacinação é a estratégia mais eficaz de combate a moléstias.

Agência Brasil



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