CNTU apoia frente parlamentar em defesa das instituições de ensino
No lançamento da frente, realizado em 8/5, foram abordadas as atuais medidas dos governos federal e estadual para o setor e o papel das instituições.
Na última quarta-feira (8/5), foi lançada a Frente Parlamentar em Defesa das Instituições Públicas de Ensino, Pesquisa e Extensão, na Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp). Um dos objetivos da frente é debater os trabalhos desenvolvidos e o futuro das instituições de ensino e pesquisa do estado.
O evento contou com a presença do diretor de Articulação Nacional da CNTU, Allen Habert, além de deputados, especialistas e representantes de entidades ligadas à educação. Na visão de Habert, a frente dá início a um “clima de efervescência social”, como os que acompanharam as manifestações estudantis de 2013 e 2015, com um novo teor. “É a defesa da educação e de bons profissionais de nosso futuro incerto”, afirma o diretor.
O novo colegiado é fruto da junção das frentes "Em Defesa dos Institutos Públicos de Pesquisa e das Fundações Públicas do Estado de São Paulo" e "Em Defesa das Universidades Públicas no Estado de São Paulo".
Foram abordadas as atuais medidas dos governos federal e estadual para o setor e o papel das instituições de ensino. Além disso, foi apresentado o retorno que trazem à população do estado, além da responsabilidade do poder público com esse segmento.
Para a deputada Beth Sahão (PT), organizadora do encontro e coordenadora da frente, a iniciativa é importante para que o país continue se desenvolvendo. "Cabe a nós a responsabilidade de fazer a defesa dessas instituições que promovem grandes descobertas na área da ciência", explicou.
Segundo a deputada Monica da Bancada Ativista (Psol), também presente no evento, "a frente parlamentar precisa envolver os atingidos, interessados e usuários de serviços públicos para entender melhor a realidade e formular propostas assertivas".
Luta pela educação
A CNTU coloca-se ao lado das instituições de ensino, pesquisa e extensão do estado e do País, e das entidades representativas na batalha pela educação pública e gratuita. “Apoiamos e defendemos a greve da educação dia 15 de maio e conclamamos a máxima união de todos para a reversão destes cortes contra nosso futuro e soberania tecnológica”, conclama Habert.
Na visão do diretor, é preciso pesquisa e desenvolvimento para que haja avanço nas fronteiras do processo produtivo e de serviços. “Não podemos permitir que nosso presente e futuro de país continental seja bloqueado e desconstruído”, ele ressalta. E atesta: “Nossa vocação é pela grandeza e pela construção de uma Nação a serviço dos interesses do povo brasileiro.”
O lançamento da Frente Parlamentar representa, segundo Habert, a união da sociedade civil e do parlamento para fazer as coisas avançarem. “A USP, a Unicamp, a Unesp, a Univesp, foram criadas com o apoio do legislativo. Os 19 institutos de pesquisas do ESP nas áreas da saúde, meio ambiente e agricultura estão na base do desenvolvimento do estado e do País”, declara o engenheiro.
“Trata-se de termos ou não futuro. CT&I é sinônimo de poder das nações. Não vamos abrir mão de nossas conquistas”, ele defende.
Fonte: Comunicação CNTU com informações da Alesp. Foto: José Antônio Teixeira / Alesp.
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