Saúde bucal e SUS hoje e pós-pandemia
Presidente da Fio participa de debate online sobre a saúde bucal pública no País e o futuro da área com as dificuldades geradas pela pandemia do novo coronavírus.
Na última terça-feira (9/6), o presidente da Federação Interestadual dos Odontologistas, José Carrijo Brom, participou do debate online promovido pela Associação Paulista de Saúde Pública (APSP), intitulado “A política nacional da saúde bucal e o SUS, hoje e pós-Covid-19”, transmitido pelo canal da entidade no Youtube.
Contribuíram ao debate Sônia Chaves, do Grupo Temático Saúde Bucal Coletiva da Associação Brasileira de Saúde Coletiva (GT SBC Abrasco), Marco Manfredini, Conselho Regional de Odontologia de São Paulo (Crosp), Doralice Teixeira, Associação Brasileira de Saúde Bucal Coletiva (Abrasbuco) e Cláudio Nascimento, Conselho Nacional da Saúde (CNS), com a mediação de Cezar Altafim, da APSP Marília.
Nascimento abriu as falas destacando que a área da saúde sofre desde a instauração da Emenda Constitucional nº 95, que estabeleceu o teto dos gastos públicos. Neste momento de esgotamento devido a disseminação do novo coronavírus, ele pontuou que a política federal “não ajuda e ataca as medidas necessárias no combate a pandemia”.
A fala foi ao encontro da abertura de Altafim, que avaliou o cenário atual de “crise econômica agravada pela crise sanitária”. E não apenas os atendimentos ficam comprometidos com a conjuntura, conforme ressaltou Carrijo, mas também os profissionais precisam ser incluídos neste debate. “A política no que se refere ao trabalhador do SUS não avançou tanto como deveria”, ele afirmou destacando as terceirizações da categoria e a precarização do trabalho.
O presidente da Fio lembrou como se deu a implantação da Política Nacional de Saúde Bucal (Brasil Sorridente) e sua importância. “Houve um aumento substancial de profissionais e, consequentemente, a ampliação de serviços”, ele frisou.
Confira o debate:
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