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13/04/15

Começa em Goiânia greve geral na Saúde

Com mobilização de farmacêuticos, assembleia dos odontologistas, e articulação com sindicatos de outros ramos de atividade, servidores da Saúde do Município de Goiânia iniciam greve que deve durar até que a Prefeitura restabeleça benefícios cortados

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Em assemblea realizada na última quinta-feira, na Câmara Municipal de Goiania, o conjunto dos servidores da Saúde da cidade de Goiânia decidiu pela greve a partir de segunda (13), exigindo  o cumprimento do Plano de Carreira e o pagamento retroativo da data-base 2014 e 2015.  O comando de greve acredita que os quase 10 mil profissionais da Saúde cruzem os braços por tempo indeterminado. Há vários benefícios cortados pela Prefeitura que se transformaram em estopim para o movimento. Enquanto não forem restabelecidos, os servidores continuarão parados.

Já na sexta-feira, o comando de greve se reuniu para traçar os planos para o fortalecimento do movimento. A estratégia incluiu a articulação com outros sindicatos, de outros ramos de atividade, como a Guarda Municipal e a Educação, que entraram em greve na semana passada.

Desde o ano passado, os servidores municipais tentam negociar com a Prefeitura o pagamento retroativo do reajuste salarial de 2014 e cobram o cumprimento dos acordos firmados na Mesa de Negociação, como Auxílio-movimentação e o Abono especial que corrige as perdas do Adicional de Insalubridade. Não houve avanço e a Prefeitura ameaça retirar mais direitos. Recentemente, chegou à Câmara Municipal um projeto de lei que reduz o valor do quinquênio de 10% para 5%. Outra reivindicação é o pagamento do piso nacional dos Agentes Comunitários de Saúde (ACS) e de Combate às Endemias (ACE). Uma lei federal estipulou o valor em R$ 1.014,00.

O Sindicato dos Odontologistas no Estado de Goiás – SOEGO, também convocou todos os trabalhadores do Município de Goiânia, sindicalizados, para uma assembleia nesta segunda, para discutir a adesão à  greve, além de assuntos da categoria, como plano de carreira e data base. "A greve parece ser, neste momento, a única forma de enfrentar o rolo compressor do prefeito que – ao nosso ver – quer consertar todos os desatinos da administração sobretaxando a população e os profissionais liberais e penalizando os servidores, com o corte de direitos e benefícios adquiridos ao longo do tempo”, afirmouo presidente do Soego, José Augusto Milhomem. 

 

Pauta de reivindicações do movimento grevista

Data-base 2014 e 2015 com retroatividade;

Plano de Carreira, Cargos e Vencimento (PCCV);

Piso Nacional dos ACS e ACE;

Condições de trabalho;

Correção do Adicional de Insalubridade;

Auxílio-movimentação;

Alimentação;

Abono especial.

 


 

Redação CNTU com Sinfargo e Soergo

 



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