Déficit de profissionais de saúde pode ir a 12,9 mihões
OMS divulgou na segunda-feira (11/11), durante 3º Fórum Global de Recursos Humanos para a Saúde,relatório sobre a falta de profissionais em todo mundo. Evento vai até quarta-feira (13/11) e conta com a participa&ccedi
A vice-presidente da CNTU, Gilda Almeida de Souza, o diretor de finanças, Welington Moreira Mello, e a diretora de finanças adjunta, Maria Maruza Carlesso, representam a CNTU desde domingo (10/11), no 3º Fórum Global de Recursos Humanos para a Saúde, em Olinda (PE), onde a OMS (Organização Mundial da Saúde), divulga hoje um relatório detalhado sobre a situação da carência de profissionais na área.
De acordo com a organização, o déficit poderá chegar a 12,9 milhões de profissionais nas próximas duas décadas, se nada for feito. Hoje, faltam 7,2 milhões de profissionais de saúde no planeta. A OMS recomenda um mínimo de 22,8 profissionais para cada 10 mil habitantes, mas cem países têm menos de 34,5% dessa quantidade.
Com a participação de representantes de 85 países, o fórum deve dar um alerta para a situação de países onde a falta de pessoal é alarmante, e eles estão principalmente na África subsaariana, segundo Ties Boerma, diretor do departamento de estatística da saúde da OMS.
Segundo ele, o o Brasil tem uma situação diferente, registrando avanços e trabalhando agora para reduzir melhorar a distribuição de profissionais pelas regiões. "O Brasil teve um progresso fantástico em praticamente todos os indicadores de saúde. Acredito que há agora uma busca por igualdade dentro do país. Tenta-se ter mais profissionais de saúde no Nordeste. Acho que é uma prioridade", disse Boerma, ao jornal Folha de S. Paulo.
O Estado do Pernambuco, que recebe o fórum, tem atualmente mais de 7,5 milhões de pessoas atendidas pelo SUS, , incluindo desde a vacinação, até a realização de cirurgias para transplantes de órgãos. Por essa dimensão, Pernambuco, assim como todos os estados brasileiros, sofre com desafios comuns aos sistemas de saúde de todo o mundo, como a necessidade crescente de mão de obra especializada, a má distribuição de profissionais de saúde e a mudança no perfil da população mundial, em processo de envelhecimento.
Esses desafios estão em destaque no fórum, que vai até 13 de novembro, no Centro de Convenções de Olinda.