Nota de repúdio dos farmacêuticos de Sergipe
O Sindicato dos Farmacêuticos do Estado de Sergipe repudia atitude unilateral da EBSERH-HU UFS de cortar a insalubridade dos profissionais farmacêuticos à frente da farmácia hospitalar do Hospital Universitário.
85 dias para os 85 anos de fundação do Sindicato dos Economistas no Estado de São Paulo
Prezados (as) Economistas,
Na noite de 11/01/1935, 34 dos recém-formados como primeiros Bacharéis em Ciências Econômicas no Estado de São Paulo, criaram o Sindicato dos Economistas no Estado de São Paulo.
Como previam e preveem as normas legais, não poderiam chamar tal entidade de “sindicato”, pois a prerrogativa era, apenas, das associações que tivessem reconhecido pelo Estado o seu caráter representativo de categoria profissional ou econômica.
Assim, deram-lhe o nome de Ordem dos Economistas de São Paulo, à moda da Ordem dos Advogados do Brasil, então recentemente criada.
Já em 27/05/1935, a primeira diretoria conseguiu o registro sindical e passou a denominar-se Sindicato Ordem dos Economistas do Estado de São Paulo.
A partir de 1941, seu nome passou a ser Sindicato dos Economistas no Estado de São Paulo.
Por sua vez, nossa co-irmã, a Ordem dos Economistas do Brasil foi fundada em 11/01/1946, para ser uma entidade cultural e acadêmica, o que o Sindicato, na época, não poderia ser.
Até a regulamentação da profissão de Economista, em 13/08/1951, o registro de Economistas era feito no
Sindecon-SP.
Segundo o Anuário Estatístico do Estado de São Paulo de 1946, ao final daquele ano existiam 498 Economistas em exercício nas terras paulistas.
Entre eles estavam os nossos dois mais antigos associados ainda vivos, os Economistas Cláudio Guidi (filiado desde 10/01/1946) e Marco Ferreira Batista (filiado desde 26/02/1946).
No total, são 10 os associados sobreviventes que são associados há mais de 70 anos, o que muito nos orgulha, pois valorizamos tanto os mais jovens quanto os menos jovens, cada qual com as suas riquezas.
Desde a instalação do Conselho Regional de Economia da 2ª. Região, em 17/11/1953 e pelos seguintes 25 anos, quem escolhia os Conselheiros componentes do Plenário do Corecon-SP era a diretoria do Sindicato, até que sobreveio a eleição direta, vigente há mais de 40 anos.
Nas suas oito décadas e meia de história, o Sindecon-SP cumpriu suas funções, à medida das necessidades e condições de cada época.
No início, o desafio era fazer com que a sociedade e os empregadores soubessem distinguir entre Economistas e Contadores e o valor que vinha a ser agregado pela formação e habilidades dos primeiros, tanto ao Estado quanto à iniciativa privada.
Em seguida, o Sindecon-SP engajou-se nas grandes causas nacionalistas, que resultaram na instituição do salário-mínimo, no equilíbrio das relações de trabalho (CLT), na instalação da indústria de base (CSN), na substituição de importações pela indústria nacional, pela campanha “o petróleo é nosso”, no desenvolvimento de todas as regiões do país, etc.
Nos últimos anos, vem atuando fortemente na complementação e na atualização dos Economistas para os novos campos de trabalho profissional e na defesa das prerrogativas profissionais, em contato com centenas de entidades representativas dos tomadores de serviços da categoria.
Além disso, atua em favor da família do Economista, oferecendo mais de 400 convênios nas áreas de saúde, educação, lazer e diversas outras, tanto ao associado como aos seus familiares até o segundo grau de parentesco (cônjuge, filhos, netos, pais, avós e irmãos).
É como o mesmo ânimo daqueles 34 pioneiros que a atual Diretoria, não obstante as dificuldades do tempo atual, vem mantendo firme essa entidade, à altura que ela merece e sempre teve.
Saudações
* presidente do Sindicato dos Economistas no Estado de São Paulo. Artigo publicado em 22 de outubro nas redes sociais do Sindecon-SP
Acesso a medicamentos e produção local: Brasil na contramão do mundo
Em artigo, médico denuncia ganância da indústria farmacêutica internacional e dependência do Brasil como fator de enfraquecimento da soberania nacional, de negação do acesso de medicamentos às populações mais carentes e entrave para o desenvolvimento do País.
Artigo - O futuro tem um coração antigo
O mundo das grandes montadoras de veículos (e da indústria automobilística em geral) acostumou-se, durante todo o século passado, a regular o mundo industrializado.
Os grandes fabricantes com seu gigantismo, além de criarem um padrão de sociabilidade, interferiram na organização dos trabalhadores (dentro e fora das fábricas com o fordismo) e foram contestados por poderosos sindicatos de trabalhadores, cujas bases reforçaram.
A história sindical do século passado não pode ser contada se não se levar em conta esta presença e a reação sindical a ela, principalmente depois da Segunda Guerra Mundial. O Brasil faz parte dessa história.
A malha industrial automobilística espalhou-se pelo mundo e as marcas se diversificaram. Hoje em dia, assiste-se a um enorme rearranjo estratégico, com financeirização crescente, com fusões e incorporações, com fechamento de fábricas e com criação de novas instalações. A resistência sindical dos trabalhadores tornou-se mais difícil até mesmo pela chantagem substitutiva provocada pelo rearranjo e pelas mudanças tecnológicas que “economizaram” empregos.
O fechamento da fábrica da Ford, em São Bernardo (que o governador Dória não conseguiu impedir), pode ser a marca simbólica do fim de uma era, mas inúmeros outros acontecimentos confirmam que a luta continua porque “o futuro tem um coração antigo” (Carlo Levi).
Nos EUA, dez anos atrás, a GM anunciou que ia fechar suas fábricas. A empresa foi salva pela “estatização” garantida pelo governo. Aqui no Brasil, recentemente, a GM também anunciou seu fechamento, que não se concretizou devido à própria reviravolta estratégica empresarial e pela resistência dos sindicatos brasileiros que contou com a solidariedade dos colegas norte-americanos e canadenses.
Ao longo de décadas a grande estratégia sindical norte americana para enfrentar as gigantescas empresas automobilísticas consistiu em se contrapor a cada uma delas por vez, em campanhas localizadas e orientadas. Esta estratégia garantiu agora resultados positivos para os trabalhadores da GM, sob o comando do UAW, sindicato nacional dos metalúrgicos das empresas automobilísticas. Na mais longa greve de sua história os trabalhadores e o UAW venceram as manobras divisionistas da empresa e conquistaram uma pauta de reivindicações muito expressiva, conservando os empregos.
Na secular história dessas lutas deve-se destacar o papel da solidariedade internacional entre os trabalhadores. Ela foi efetiva quando se lutava lá e quando se lutava aqui contra as mesmas empresas internacionalizadas.
*Consultor sindical
Artigo - Odebrecht e Mauá, histórias paralelas
A economista lembra que "assim como Mauá", "o grupo Odebrecht sofre os efeitos de uma campanha midiática e jurídica de alcance continental".
Montagem Comunicação CNTU