Artigo - Mesmo com diversidade em baixa mulheres são destaque no Nobel 2020
Carlos Magno Corrêa Dias*"Das onze pessoas que receberam o Prêmio Nobel de 2020 quatro são mulheres; ou seja, 36,36% dos indivíduos laureados do Nobel 2020 são do sexo feminino."
As várias e seguidas crises geradas no mundo acentuaram, certamente, ainda mais as desigualdades entre as pessoas. Por mais que se desenvolvam, com base na resiliência, esforços para eliminar segregações as previsões, infelizmente, sempre apontam para cenários onde o homem se manterá o algoz do próprio homem por meio das mais distintas formas de subjugação ou de diferenciação.
Todavia, contrariando as tendências, algumas gratas surpresas são registradas de tempos em tempos haja vista que em determinados campos as desigualdades registram diminuição significativa (talvez momentaneamente, não se sabe ao certo). Tal é o caso, por exemplo, dos laureados com o Prêmio Nobel de 2020 que somam o segundo maior número de mulheres já premiadas em toda história do Nobel.
Das onze pessoas que receberam o Prêmio Nobel de 2020 quatro são mulheres; ou seja, 36,36% dos indivíduos laureados do Nobel 2020 são do sexo feminino. Levando-se em conta, entretanto, que foram concedidos doze prêmios uma vez que além dos onze indivíduos uma organização recebeu, também, a láurea, o percentual de mulheres ganhadoras cai para 33,33%.
Saliente-se que foi em 2009 que o Nobel teve o maior número de mulheres vencedoras em uma mesma edição. Cinco mulheres receberam o Nobel 2009 de um total de treze indivíduos laureados. Em 2009 não tiveram organizações ganhadoras. Assim, na edição de 2009 do Nobel registrou-se um percentual de 38,46% de participação feminina no prêmio.
Mas, a despeito do significativo número de ganhadoras do Nobel 2020 não se deve esquecer que, mais recentemente, dez anos depois da maior participação feminina no Nobel, em 2019, nenhuma mulher foi laureada.
Seja como for, entretanto, o resultado de 2020 do Prêmio Nobel mostra uma retomada no aumento da diversidade (pelo menos quanto ao gênero) nestes tempos difíceis e incertos de 2020 o que é, de alguma forma, alvissareiro.
Em 2020, a novaiorquina Louise Elisabeth Glück (1943) recebeu o Prêmio Nobel de Literatura; a francesa Emmanuelle Charpentier (1968) e a estadunidense Jennifer A. Doudna Cate (1964) ganharam em conjunto o Prêmio Nobel de Química, enquanto a, também, novaiorquina Andrea Mia Ghez (1965) foi laureada como o Nobel de Física que dividiu o prêmio com outros dois pesquisadores.
Louise Elisabeth Glück, de 77 anos, atualmente professora adjunta e escritora residente da Rosenkranz na Universidade Yale, poetisa e ensaísta, é ganhadora de muitos prêmios literários importantes nos Estados Unidos. Seu Nobel de Literatura vem reconhecer e distinguir sua “voz poética que com austera beleza torna universal a existência individual” segundo anunciou o próprio Comitê do Nobel. Glück é reconhecida como uma “poetisa autobiográfica” sendo seu trabalho caracterizado pela “intensidade emocional e por frequentemente se basear em mitos e na história ou natureza para meditar sobre experiências pessoais e a vida moderna”.
As laureadas Emmanuelle Charpentier (51 anos) e Jennifer A. Doudna Cate (56 anos) pelo trabalho de desenvolvimento do importante método Crispr de edição de genoma (ferramenta que consegue editar o DNA) integram agora a pequena lista de 7 ganhadoras do Nobel de Química e fizeram história, também, porque foi a primeira vez que duas mulheres ganham juntas o Nobel de Química. Enquanto Doudna Cate é uma bioquímica, bióloga molecular e professora da Universidade da Califórnia em Berkeley a microbiologista e imunologista Charpentier é diretora do Instituto Max Planck de Biologia de Infecções em Berlim.
Já os trabalhos de demonstração por meio de observações astronômicas da existência de um buraco negro (corpo super supermassivo) no centro da Via Láctea renderam à astrônoma Andrea Mia Ghez (55 anos), professora do Departamento de Física e Astronomia da Universidade da Califórnia em Los Angeles (e a outros dois pesquisadores) o Nobel de Física. Premiação super importante para a diversidade haja vista que antes de Ghez apenas outras três pesquisadoras haviam recebido igual premiação.
Mas, embora em 2020 o número de mulheres ganhadoras some mais de um terço dentre os laureados com o Nobel há de se enfatizar que em quase doze décadas (de 1901 a 2020) de premiação do Nobel somente 6,03% dos vencedores (contando-se tanto indivíduos quanto organizações) foram do sexo feminino.
Como as mulheres sempre participaram das ciências, do mundo das tecnologias, da literatura, da política e das demais áreas do saber é sempre algo a se pensar sobre as razões do correspondente baixo percentual de ganhadoras mulheres com o Nobel.
Atualmente o Prêmio Nobel é considerado o mais prestigiado prêmio que reconhece os esforços de indivíduos ou de organizações que contribuíram de forma julgada notável para a humanidade nas áreas de Economia, Física, Literatura, Medicina, Química e Paz.
O Prêmio Nobel é a concretização do último desejo do químico e inventor sueco Alfred Bernhard Nobel (1833-1896). Nobel em seu testamento deixou explícito que depois de sua morte deveria ser criada uma fundação para premiar anualmente as pessoas que mais tivessem contribuído para o desenvolvimento. A Fundação Nobel foi criada em 1900 e a partir de 1901 começaram a ser concedidos os prêmios nas áreas de Física, Literatura, Medicina, Química e Paz. Somente em 1969 é que foi estabelecido o Prêmio de Ciências Econômicas em Memória de Alfred Bernhard Nobel.
Dentre os prêmios aquele que mais laureou mulheres foi o Nobel da Paz. O Prêmio Nobel da Paz é concedido pelo Comitê Norueguês do Nobel àqueles que "fizeram o melhor trabalho pela fraternidade entre as nações, pela abolição ou redução de exércitos permanentes e pela realização e promoção de congressos de paz" tanto para pessoas como para organizações; devendo-se seguir, para a outorga do Prêmio, as instruções deixadas por Alfred Nobel em seu testamento.
Desde sua origem o Nobel da Paz já foi concedido 135 vezes. Dentre os ganhadores figuram 90 homens, 17 mulheres e 28 organizações.
O percentual de mulheres que foram laureadas com o Prêmio Nobel da Paz em relação ao total de prêmios concedidos é de apenas 12,59% levando-se em conta todos os laureados. O percentual sobe, entretanto, para 15,89% quando tomado apenas em relação ao total de homens que já ganharam o prêmio. Todavia, fica abaixo dos 20,74% que correspondem ao percentual de organizações que já foram laureadas com o prêmio.
As 17 mulheres que ganharam o Prêmio Nobel da Paz foram:
- Bertha Felicie von Suttner (nascida Bertha Felicie Sophie Gräfin Kinsky von Wchinitz und Tettau, 1843-1914), laureada em 1905,
- Jane Addams (1860-1935), laureada em 1931 conjuntamente com outro ganhador,
- Emily Greene Balch (1867-1961), laureada em 1946 conjuntamente com outro ganhador,
- Betty Williams (1943-2020), laureada em 1976 conjuntamente com outra ganhadora,
- Mairead Corrigan (1944), laureada em 1976 conjuntamente com outra ganhadora,
- Madre Teresa de Calcutá (nascida Anjezë Gonxhe Bojaxhiu, 1910-1997), laureada em 1979,
- Alva Reimer Myrdal (1902-1986), laureada em 1982 conjuntamente com outro ganhador,
- Aung San Suu Kyi (1945), laureada em 1991,
- Rigoberta Menchú Tum (1959), laureada em 1992,
- Jody Williams (1950), laureada em 1997 conjuntamente com uma Organização,
- Shirin Ebadi (1947), laureada em 2003,
- Wangari Muta Maathai (1940-2011), laureada em 2004,
- Ellen Johnson-Sirleaf (1938), laureada em 2011 conjuntamente com outras duas ganhadoras,
- Leymah Roberta Gbowee (1972), laureada em 2011 conjuntamente com outras duas ganhadoras,
- Tawakel Karman (1979), laureada em 2011 conjuntamente com outras duas ganhadoras,
- Malala Yousafzai (1997), laureada em 2014 conjuntamente com outro ganhador, e,
- Nadia Murad Basee Taha (1993), laureada em 2018 conjuntamente com outro ganhador.
Também segundo o desejo de Nobel o prêmio de Literatura deveria ser outorgado "ao trabalho mais notável em uma direção ideal". Entretanto, atualmente, para o Prêmio Nobel de Literatura considera-se o conjunto da obra do autor a ser laureado. O Prêmio Nobel de Literatura é concedido desde 1901 pela Academia Sueca.
O número de mulheres que já receberam o Nobel de Literatura é o segundo maior em relação aos demais prêmios, pois 16 foram as autoras já distinguidas com o prêmio. Na história do Nobel de Literatura foram concedidos 117 prêmios. Assim, apenas 13,68% é o percentual de vencedores do sexo feminino.
As 16 mulheres que ganharam o Prêmio Nobel de Literatura foram:
- Selma Ottilia Lovisa Lagerlöf (1858-1940), laureada em 1909,
- Grazia Cosima Deledda (1871-1936), laureada em 1926,
- Sigrid Undset (1882-1949), laureada em 1928,
- Pearl Sydenstricker Buck (nascida Pearl Comfort Sydenstricker, 1892-173), laureada em 1938,
- Gabriela Mistral (pseudónimo escolhido de Lucila de María del Perpetuo Socorro Godoy Alcayaga, 1889-1957), laureada em 1945,
- Nelly Sachs (1891-1970), laureada em 1966 conjuntamente com outro ganhador,
- Nadine Gordimer (1923-2014), laureada em 1991,
- Toni Morrison (nascida Chloe Ardelia Wofford, 1931-2019), laureada em 1993,
- Wislawa Szymborska (nascida Maria Wisława Anna Szymborska,1923-2012), laureada em 1996,
- Elfriede Jelinek (1946), laureada em 2004,
- Doris Lessing (nascida Doris May Tayler, 1919-2013), laureada em 2007,
- Herta Müller (1953), laureada em 2009,
- Alice Ann Munro (nascida Alice Ann Laidlaw, 1931), laureada em 2013,
- Svetlana Aleksandrovna Aleksiévitch (ou Svetlana Alexandrovna Alexievitch, 1948), laureada em 2015,
- Olga Nawoja Tokarczuk (1962), laureada em 2018, e,
- Louise Elisabeth Glück (1943), laureada em 2020.
Atribuído pelo Instituto Karolinska, de Estocolmo (Suécia), e regulado pela Fundação Nobel o Prêmio Nobel de Fisiologia ou Medicina é outra das láureas que segue as instruções de Nobel para ser atribuído. Segundo o testamento de Nobel o prêmio deve ser dado àqueles que se destacaram com importantes descobertas nos campos das ciências da vida, da fisiologia ou da medicina.
O primeiro Nobel de Fisiologia ou Medicina foi atribuído em 1901 e desde então já cobriu uma ampla gama de campos relacionados. No entanto, poucas foram, também, as mulheres reconhecidas com o prêmio. Do total de 222 premiações com o Nobel de Fisiologia ou de Medicina tão somente 12 mulheres foram laureadas. Quantidade esta que corresponde a apenas 5,41% dos ganhadores.
Há de se salientar que apenas uma mulher recebeu o prêmio sozinha. As demais laureadas foram premiadas conjuntamente com outros homens.
As 12 mulheres que ganharam o Prêmio Nobel de Fisiologia ou de Medicina foram:
- Gerty Theresa Radnitz Cori (1896-1957), laureada em 1947 conjuntamente com outros dois pesquisadores,
- Rosalyn Sussman Yalow (1921-2011), laureada em 1977 conjuntamente com outros dois pesquisadores,
- Barbara McClintock (1902-1992), laureada em 1983,
- Rita Levi-Montalcini (1909-2012), laureada em 1986 conjuntamente com outro pesquisador,
- Gertrude Belle Elion (1918-1999), laureada em 1988 conjuntamente com outros dois pesquisadores,
- Christiane Nüsslein-Volhard (1942), laureada em 1995 conjuntamente com outros dois pesquisadores,
- Linda Brown Buck (1947), laureada em 2004 conjuntamente com outros dois pesquisadores,
- Françoise Barré-Sinoussi (1947), laureada em 2008 conjuntamente com outros dois pesquisadores,
- Carol W. Greider (1961), laureada em 2009 conjuntamente com outros dois pesquisadores,
- Elizabeth Hellen Blackburn (1948), laureada em 2009 conjuntamente com outros dois pesquisadores,
- May-Britt Moser (1963), laureada em 2014 conjuntamente com outros dois pesquisadores, e,
- Tu Youyou (1930), laureada em 2015 conjuntamente com outros dois pesquisadores.
Também concedido desde 1901, o Prêmio Nobel de Química é outorgado pela Academia Real das Ciências da Suécia aos pesquisadores de vários ramos da Química.
Como nas demais premiações do Nobel cada ganhador recebe uma medalha e um diploma, havendo, também, um prêmio em dinheiro que varia de valor ao longo dos anos e que passa a ser divido entre os laureados caso existam mais de um vencedor.
A participação das mulheres na galeria dos premiados do Nobel de Química é ainda menor que nos casos do Nobel da Paz, Literatura e Medicina, pois apenas 7 mulheres foram laureadas, perfazendo tão somente 3,76% do total dos premiados. Duas pesquisadoras ganharam o prêmio sozinhas. Em 2020 (pela primeira vez em uma mesma edição) duas mulheres dividiram o prêmio. Nas demais edições as mulheres dividiram o prêmio com outros pesquisadores.
As 7 mulheres que ganharam o Prêmio Nobel de Química foram:
- Marie Skłodowska Curie (nascida Maria Salomea Skłodowska, 1867-1934), laureada em 1911,
- Irène Joliot-Curie (1897-1956), laureada em 1935 conjuntamente com outro pesquisador,
- Dorothy Mary Crowfoot Hodgkin (1910-1994), laureada em 1964,
- Ada E. Yonath (1939), laureada em 2009 conjuntamente com outros dois pesquisadores,
- Frances Hamilton Arnold (1956), laureada em 2018 conjuntamente com outros dois pesquisadores,
- Emmanuelle Charpentier (1968), laureada em 2020 com outra pesquisadora, e,
- Jennifer A. Doudna Cate (1964), laureada em 2020 com outra pesquisadora.
Conquanto o Nobel da Paz, de Literatura, Medicina e Química tenham poucos ganhadores do sexo feminino o Nobel de Física premiou muito menos ainda. De um total de 216 laureados apenas 4 são mulheres, perfazendo tão somente 1,85% de vencedoras. Das ganhadoras, ressalte-se, nenhuma ganhou o prêmio sozinha. Todas as laureadas dividiram o prêmio com outros dois pesquisadores.
O Nobel de Física é concedido desde 1901, anualmente, também, pela Academia Real das Ciências da Suécia aos cientistas que se destacaram na geração de conhecimentos inovadores nos diversos campos da Física.
As 4 mulheres que ganharam o Prêmio Nobel de Física foram:
- Marie Skłodowska Curie (nascida Maria Salomea Skłodowska, 1867-1934), laureada em 1903
conjuntamente com outros dois pesquisadores,
- Maria Göppert-Mayer (1906-1972), laureada em 1963 conjuntamente com outros dois pesquisadores,
- Donna Theo Strickland (1959), laureada em 2018 conjuntamente com outros dois pesquisadores, e,
- Andrea Mia Ghez (1965), laureada em 2020 conjuntamente com outros dois pesquisadores.
Por sua vez, o Prêmio de Ciências Econômicas em Memória de Alfred Nobel, oficialmente conhecido como Prêmio do Banco Real Sueco de Ciências Econômicas em Memória de Alfred Nobel, usualmente considerado como Prêmio Nobel de Economia, é outorgado anualmente pela Academia Real das Ciências da Suécia para aqueles que se destacaram no campo das Ciências Econômicas.
A primeira edição do Nobel de Economia ocorreu em 1969 e com a edição de 2020 já foram outorgados para 86 pessoas; tendo-se apenas duas mulheres vencedoras.
Foram necessárias 4 décadas até que pela primeira vez uma mulher recebesse o prêmio. Em 2009, coube à norte americana Elinor Ostrom (1933-2012) ser a primeira mulher laureada com o Nobel de Economia pela “análise da governança econômica, especialmente a comuns”. Entretanto, Elinor Ostrom compartilhou o prêmio com outro norte americano.
Dez anos depois de Elinor Ostrom ser laureado com o Nobel de Economia a francesa Esther Duflo (1972) conquistou, também, o Nobel de Economia de 2019 pela "abordagem experimental para aliviar a pobreza global". Esther Duflo, a mais jovem ganhadora do Nobel de Economia, dividiu o prêmio com um estadunidense e um indiano.
Vê-se, portanto, que a participação das mulheres como ganhadoras do Nobel, nas suas seis áreas, é muito pequena deixando patente a existência de forte desigualdade de gênero, também, no universo do Nobel.
Apesar da intensa participação feminina nas áreas cobertas pelo Nobel e de importantes descobertas realizadas pelas mulheres ano após ano é difícil entender por que o número de mulheres laureadas com o Nobel é tão baixo. Mas, seja como for, o Nobel de 2020 pode ser um novo recomeçar nesta história.
Saliente-se, todavia, que coube apenas à Marie Curie ser a primeira pessoa e única mulher a ganhar o Prêmio Nobel em duas áreas de estudo diferentes. Marie Curie, considerada a mulher mais influente da história, foi a primeira mulher a ganhar o Prêmio Nobel de Física em 1903 e o Nobel de Química em 1911. Interessante salientar que as premiações de Marie Curie se deram lá no início do século XX período da história no qual o reconhecimento das mulheres ainda era muito difícil acontecer.
Mas, diversos fatores são contribuintes para o pequeno número de mulheres em premiações como a do Nobel. Todavia, não mais se justificam quaisquer preconceitos. Na verdade, qualquer forma de discriminação contra as mulheres em todas as áreas nunca foi justificável embora seja sabido que, de forma ampla, a atribuição de reconhecimento às mulheres sempre foi pouco permitida ao longo da história.
Em 2020, um terço dos ganhadores do Nobel são mulheres. Mas, em diversas (e seguidas) edições do Nobel não se teve uma única mulher laureada. Quando nenhuma pesquisadora recebe o Nobel (ou não aparecem em quaisquer outros meios como vencedoras) levantam-se, inevitavelmente, questões sobre a exclusão e tenta-se entender as razões para a manutenção deste tipo de não diversidade afim de encontrar as necessárias soluções.
Mas, o preconceito um dia será vencido e quem de fato merecer haverá de ser laureado futuramente justamente independentemente do gênero. A diversidade alcançará patamares elevados de significação e a igualdade de valorização será atingida, não mais existido barreiras sem sentido que impeçam as mulheres de contribuir fortemente com o desenvolvimento.
* Carlos Magno Corrêa Dias é professor, conselheiro efetivo do Conselho das Mil Cabeças da CNTU, conselheiro sênior do Conselho Paranaense de Cidadania Empresarial (CPCE) do Sistema Fiep, líder/fundador do Grupo de Pesquisa em Desenvolvimento Tecnológico e Científico em Engenharia e na Indústria (GPDTCEI), líder/fundador do Grupo de Pesquisa em Lógica e Filosofia da Ciência (GPLFC), personalidade empreendedora do Estado do Paraná pela Assembleia Legislativa do Estado do Paraná (Alep).