Ousar além do voto
Com o lançamento da cartilha “A CNTU, as eleições municipais 2012 e a gestão das cidades”, a confederação chama todos os profissionais liberais a enriquecer os debates eleitorais acerca da gestão dos m
Mobilizar a atenção dos profissionais universitários para os temas urbanos e de gestão das cidades que estão em jogo nas eleições municipais, e sua contribuição ao debate público, é o objetivo da cartilha lançada pela CNTU em dia 7 de setembro.
Para a confederação, a riqueza de conhecimentos e visão crítica sobre os vários aspectos da vida pública confere aos profissionais de formação universitária a capacidade de oferecer à sociedade, e portanto aos eleitores, elementos para qualificar suas escolhas nas urnas.
Além de avaliar plataformas e discursos, as pessoas podem debater com eles, contribuir para o amadurecimento das idéias, e cobrar compromissos. E os profissionais têm condições de ajudar a injetar inteligência no debate eleitoral como um todo, compartilhando saberes. “É preciso mostrar como a ciência, a tecnologia e a inovação, que perpassam todas as soluções, podem auxiliar a melhorar a vida quotidiana das pessoas”, aponta o texto da cartilha.
Para a CNTU, há um descompasso entre as enormes atribuições constitucionais e legais dos municípios, que incluem saúde, educação fundamental, transporte, segurança, assistência social, coleta de lixo, pavimentação de ruas, sinalização, entre outros, e a inadequada dotação orçamentária para dar conta dessas responsabilidades. Além disso, 40% da população vive em 20 metrópoles, enfrentando também a diferença de gestão entre os municípios que as integram.
Para fortalecer as demandas e participação da sociedade, antes e depois das eleições, a CNTU lista 12 importantes pontos de atenção dos profissionais liberais. Planejamento, transporte/mobilidade, educação, saúde, habitação, iluminação pública, saneamento, energia/meio ambiente, emprego/emprego/empreendedorismo, arte/cultura, áreas verdes/de convivência/de lazer e comunicação.
A cartilha da CNTU será distribuída às federações filiadas para, junto com elas, chegar a uma base formada por 114 sindicatos no País.
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