06/10/16

USP discute integração ao projeto Brasil 2022 da CNTU

Receptividade ao projeto idealizado pela CNTU e construído desde 2013, foi expressada em reunião no dia 30 de setembro último, em São Paulo.

Integrantes da CNTU estiveram reunidos, em 30 de setembro último, com o vice-reitor da Universidade de São Paulo (USP), Vahan Agopyan, e o professor titular da Politécnica da mesma instituição de ensino, Alex Abiko, para tratar da criação do projeto “USP Brasil 2022”. A recepção à propositura, segundo Allen Habert, diretor de Articulação Nacional da confederação, “foi exitosa com uma grande receptividade”.

A ideia, prossegue Habert, é que a universidade pública estadual se junte ao esforço da CNTU em construir o “Brasil 2022: O País que Queremos para comemorar o Bicentenário da Independência do Brasil e os 100 anos da Semana de Arte Moderna”. O projeto da entidade é uma oportunidade para a realização de um movimento cívico, cuja característica destacada é a gestão descentralizada de instituições das mais diversas naturezas, que se mobilizam para que o nosso país reafirme e aprofunde sua condição de nação livre, soberana, pacífica e em permanente processo de construção de seu desenvolvimento sustentável e da democracia.

“O País que Queremos” vem sendo debatido pela confederação desde 2013, buscando traçar indicações básicas que possam animar a sociedade brasileira a transformar a comemoração dos 200 anos de Independência do Brasil em manifestações dinâmicas, amplas e plurais que possam iluminar os caminhos como povo e estado-nação. Para tanto, foram traçadas três diretrizes que esboçam um método de trabalho com o objetivo de construir uma unidade mínima das forças sociais, culturais e políticas, que paulatinamente, construam um caminho com orientações básicas.

Habert relata que o vice-reitor da USP comentou que está prevista a reabertura, em 2022, do seu Museu do Ipiranga, que é da década de 1960 – atualmente está em discussão o projeto de reforma. A reinauguração poderia, portanto, constar do projeto. A concordância da universidade, ainda segundo Habert, se expressou também com a definição de levar o projeto para o Instituto de Estudos Avançados (IEA) da instituição de ensino, cujo diretor é o professor Paulo Saldiva, com a criação inclusive de uma comissão específica para a questão.

Profissões do futuro
Com o diálogo aberto entre a CNTU e a USP, também se apresentou a ideia da realização de uma exposição internacional das profissões do futuro.

Rosângela Ribeiro Gil
Comunicação CNTU