10/09/13

As mídias digitais na luta sindical

Apresentação fala sobre a importância da presença nas redes sociais como forma de ampliar a ação das entidades e cuidados que devem ser observados nesses meios

O uso das redes sociais entrou na pauta II Curso de Formação Sindical da CNTU, realizado nos dias 5 e 6 de setembro em Belém (PA), com a apresentação feita pela consultora em comunicação e marketing, Cátia Lassalvia. Focando a discussão em como o dirigente pode gerar conteúdos qualificados, ela fez um apanhado geral das possibilidades oferecidas pelas ferramentas mais populares, como Facebook e Twitter.

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Segundo a especialista, as chamadas mídias digitais não devem ser desprezadas, tendo em vista sua importância como meio de conquistar visibilidade e engajamento diante da grande audiência que a Web tem no Brasil. Metade da população, ou 105 milhões de pessoas, acessam a internet, atividade a qual dedicam em médica mais de 45 horas por mês. Só o Facebook tem 76 milhões de usuários ativos.

A partir dessa compreensão, cabe pensar em como será a atuação nesse meio. “O conteúdo e a forma nas redes representam a identidade da pessoa, do dirigente e das causas que defende. E deve estar planejado para ser disseminado”, destacou. Para Lassalvia, “cada dirigente pode começar sua ação repercutindo o que já está no ‘ecossistema’ de informação da CNTU, o que fortalece os canais oficiais e cria mídias de apoio em rede”.

Lassalvia também recomenda cuidado para selecionar o tipo de conteúdo a ser tratado nas mídias sociais. Para ela, alguns critérios podem ser seguidos para essa seleção. “Opte pelo que foca sua mensagem, dá suporte a seus objetivos, exibe credibilidade e experiência no tema e abre espaço para participação”, ensina.

Diante da rapidez e do dinamismo das redes sociais, alguns cuidados são também fundamentais. Um deles é checar o conteúdo que se está divulgando para não se correr o risco de publicar informações equivocadas ou inverdades. Outro diz respeito às boas maneiras no momento de se contrapor a uma crítica ou reclamação, que podem chegar pelos canais digitais. “Nas redes, não perca a elegância. Use informação e conteúdo qualificado como sua melhor arma”, orienta.

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